• O que é a osteoporose 
  • Incidência em homens 
    • Causas da osteoporose em homens 
      • perda da massa óssea em homens 
  • Tratamento 
    • Dieta 
    • Atividade física 

O que é a osteoporose 

A osteoporose é uma doença que causa diminuição da massa óssea e deterioração da microarquitetura do osso, como consequência as pessoas acometidas por esse distúrbio apresentam  fragilidade mecânica e predisposição a fraturas com traumatismo mínimo. 

Sua predominância incide em pessoas idosas, podendo se apresentar em ambos os gêneros. Por acometer grande parte da população, se caracteriza como um importante problema de saúde pública mundial. 

INCIDÊNCIA EM  HOMENS 

As mulheres na pós menopausa são um dos principais grupos acometidos pelas fraturas osteoporóticas, entretanto, esse quadro pode também acometer homens idosos, embora seja um dos problemas de saúde que constantemente é negligenciado. 

Os dados sugerem que a morbidade, a mortalidade e a perda de independência após fraturas osteoporóticas, devido a fragilidade proporcionada, são maiores em homens do que em mulheres 

A organização mundial da saúde (OMS) estabelece que, a densidade mineral óssea maior que 2,5 desvios padrões acima da média do adulto jovem normal (T-escore de –2,5 ou menos) em mulheres é considerada osteoporose. 

Esta definição é justificada pela forte relação entre densidade óssea e risco de fratura. Porém, em relação ao diagnóstico no homem não se tem critérios densitométricos tão bem estabelecidos e padronizados. 

Algumas condições são listadas como fatores de risco para o desenvolvimento da osteoporose em homens, como atraso da puberdade e hipercalciúria. Grande parte das fraturas provenientes da osteoporose, cerca de 30% e 40%, ocorrem em homens.

CAUSAS DE OSTEOPOROSE EM HOMENS 

Diferente das mulheres, a taxa de remodelação óssea nos homens não sofre excitação com o processo de envelhecimento. 

Porém, o quadro de osteoporose pode se instaurar devido a outros distúrbios ou tratamento associado a perda androgênica, como:  

  • hipogonadismo 
  • castração terapêutica para câncer de próstata

 Isso porque, tais condições provocam o aceleramento de perda óssea, assim como nas mulheres na pós menopausa.

Uma das características da osteoporose é a deterioração da microarquitetura com o avanço da idade, entretanto, há uma diferença da implicação dessa consequência entre homens e mulheres. 

Nos homens,  as trabéculas tornam-se mais finas, já nas mulheres  perdem sua conectividade. Homens apresentam massa óssea maior que nas mulheres, cerca de 8% a 10% maior, esse aspecto gera  relativa proteção contra a osteoporose e suas consequências em homens.

Perda da massa óssea nos homens 

As causas da perda óssea em homens estão relacionadas, principalmente, com a genética ou fatores ambientais, hormonais ou específicos da doença. Assim, as deficiências endócrinas, provavelmente, contribuirão para esse quadro. 

Deficiências de esteróides sexuais, hormônio de crescimento (GH, IGF-1) e vitamina D podem estar implicadas. Na osteoporose secundária, o hipogonadismo ganha destaque como provável agente causador de perda óssea em homens. 

Ainda, os dados epidemiológicos apontam como fator de risco para esse quadro, tanto em homens como em mulheres, a história familiar de fraturas (materna ou paterna) . 

TRATAMENTO 

Dieta 

O recomendado, tanto para homens com ou em risco de osteoporose, é que mantenha uma ingestão regular diária de  1.000 a 1.200mg de cálcio provenientes de fontes alimentares, com suplementos de cálcio caso a dieta não seja suficiente. 

O Institute of Medicine (IOM) recomenda que a  ingestão de cálcio seja de 1.000mg/dia para homens com idades entre 51 e 70 anos e 1.200mg/dia para os homens com mais de 70 anos de idade. 

É importante ressaltar que é recomendado que os homens com níveis baixos de vitamina D, suplementem esse déficit a fim de atingir níveis séricos de 25OHD de pelo menos 30 ng/mL (75 nmol/L).

Atividade física 

Para os homens que apresentam risco de osteoporose, é recomendado a prática de atividades de suporte de peso de 30 a 40 minutos por sessão, com frequência de três a quatro dias por semana. 

O tratamento farmacológico é indicado para aqueles com alto risco de fratura e deve ser receitado pelo seu médico especialista.

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